Sunday, April 19, 2009

Possível Piloto do Segundo Volume de Império da Compilação - Remasterizado

O Dictator convoca as principais potências do universo para um acordo de mútua cooperação

Cena 1: O Dictator havia proposto uma reunião onde estavam presentes Astaroth, que compareceu representando os países signatários do Tratado de Mútua Defesa e Proteção, os governantes dos mundos superiores - que com o Decreto de Lucifunfe voltaram a ser independentes -, e o Anjo Kem, um militar e chefe de armas do exército e lugar-tenente de Lucifunfe Rofocale. O acordo foi bem sucedido e a paz está assegurada em todos os planos do universo. A idéia de dividir para melhor governar nunca foi levada a prática tão perfeita pelo representante do Príncipe da Luz, V.M. Lucifunfe Rofocale.

Astaroth, como político de longa data, já antevia os resultados positivos da reunião e sabia que em pouco tempo, um tratado de cooperação seria firmado e que o mesmo seria bom para os árias, na medida em que não esgotaria os recursos preciosos de que os árias dispõem. A pequena Astarteh fez questão de ir, por motivos óbvios. Integrava a comitiva de Astaroth: Astarteh, Admiral Klasher, Rossner, Frasier, Dayan, Ariel e Sannyassin. Sayanghev ficou a bordo da AE-325 junto com a tripulação e acompanhava o trabalhos dos técnicos árias, que residiam na República, na manutenção da espaçonave colossal.

Na verdade, Astaroth poderia ter enviado Ilientsin, pois que esse é mais capaz para resolver qualquer problema e dispensaria a enorme comitiva. Porém, Astaroth desejava mostrar boa vontade com a República e afirmar a cooperação entre os povos. Nihil fez questão de dizer, na frente de Dayan e Ariel, que as viagens para a entrega de isótopos, material médico e treino para a futura evacuação do planeta azul estavam asseguradas por si, que ficava feliz em saber que essa parte estava delegada a Dayan. Dayan, também atendendo a seus interesses, agradeceu e levou um presente a Nihil: era uma muda de planta. Nihil, como conhecedor da história, entendeu de pronto e se emocionou. Era uma muda de planta que deveria ser plantada por ele no Jardim dos Justos, no lado judeu da capital ária, quando lá fosse. Era a máxima homenagem do líder judeu que tinha conquistado o respeito dos árias, a ponto de a ele ser delegada toda a defesa do Império: Moshe Dayan.

Astaroth e a viagem

Cena 2: Astaroth, porém, amava o espetáculo da aterrissagem da AE-325 nas pistas da República. Maravilhava-se com as luzes, com a sincronização perfeita, com os comandos, com a calma e a paz que uma operação de porte complexo, como a aterrissagem de um monstro de vulcanite representava. Os computadores da República eram capazes de controlar cada variável. A espaçonave, que pesava mais que vinte navios petroleiros carregados (e talvez bem mais, pois esses são os cálculos de um amador nesse saber) aterrissava nas pistas da República sem um abalo. Isso era uma distração e tanto para Astaroth. Uma curiosidade: a sigla AE significa "aeternitas" (do latim: "para sempre").

Retorno ao tempo presente [onde transcorre a ação narrada]

Cena 3: Como a reunião chegou a bom termo logo, sobrou tempo a Astaroth e Astarteh para conhecerem a cidade mais próxima da sede da República. Logo, foram levados para a cidade nos velozes carros que aquela gente construiu. No entanto, mesmo que o guia lhes orientasse a visão, não puderam deixar de ver, ao longe, (na que foi durante quase nove mil anos a área privilegiada de defesa do Império), as ruínas da segunda Capela Negra, desenhada por Michelangelo há quinhentos anos atrás. Mesmo após suas reconstruções, (devido aos bombardeios e constantes guerras), o plano criado por Michelangelo era mantido. Porém, agora, daquela que foi a casa de Astaroth e Astarteh, desde a ascensão de Samael ao poder, restavam ruínas. Astaroth pergunta ao guia do passeio:

Astaroth: O que será construído lá?

Guia: O Dictator Nihil, pretende reconstruir o palácio da forma como era para que lhe sirva de palácio de férias, já que é a única das majestades que ainda não usufrui desse luxo. Porém, para isso é necessário muita gente trabalhando o que no momento não é possível. Como o Venerável sabe, os campos de trabalho ainda são numerosos. O Decreto de Lucifunfe fez com que alguns não fossem mais nossos, porém ainda uma parte da nona infradimensão é nossa e temos muitos campos de trabalho lá, como o senhor tem numerosos também. Embora nossa tecnologia fina, a de sistemas, seja mais desenvolvida que a sua, a sua industria no geral é bem mais vigorosa que a nossa, pois que tem os técnicos melhores. Isso será ainda até que tudo termine como começou, pois todos sabemos que não se pode comparar a inventividade de outros povos à inventividade ária, por isso buscamos incentivar os árias a ficar em nosso território proporcionando a esses boas e vantajosas condições de vida.

Astaroth: Nihil, na verdade, é o ária perfeito. Foi criado dessa forma para servir ao mundo. Seu projeto original era de que seria mais inteligente que nós, mais capaz e com um banco de dados que nós que nascemos com a aurora dos tempos, dotados da perfeição da natureza, não tivéssemos. O projeto Nihil nos fez passar da perfeição e a criação de Ashter por Nihil nos fez ver que a segunda geração poderia incorporar melhoramentos de nossas vivências.

Os primeiros momentos de Ashter são lembrados por Astaroth

Cena 4: A menção ao nome de Ashter não foi bem recebida por Astarteh. Na República, Ashter era uma princesa, ou seja aquela que ministra o direito; porém o título de Rainha dos Árias era o mais forte que a princesa possuía. Na República ela era a intocável filha de Sua Majestade, porém que se compadecia da humanidade doente e olhava o semelhante como a si própria. Astaroth lembrou das primeiras fases do Projeto Ashter Solis, governado em grande parte a partir do plano físico por seu criador Nihil. Ashter provida de todo o saber humano e universal até a data do experimento, foi dotada de alma na Capela dos Auto-Iniciados por Voltaire e pelo Imperator Isaac Newton. Isso possibilitou que Astarteh e Nihil dessem início a etapa prática do Projeto que era a construção do corpo físico perfeito, que não morre, não adoece, não se alimenta e não tem necessidades. O protótipo, a geração zero (que não foi destruída), desse corpo ainda existe na quarta dimensão. Porém, não é mais a quarta dimensão domínio dos árias, mas sim da República. O corpo construído por Astarteh e Nihil com a máxima tecnologia disponível no Império naquela época (antes de cientistas como Heisenberg, Planck, Einstein e Werner von Brawn serem localizados - e usando dos conhecimentos de genética de Mengele, que naquela época vivia como mendigo na quinta-infradimensão, sem que os árias se dessem conta) é uma máquina capaz de abrigar a consciência e que funciona em moto contínuo. O primeiro corpo de Ashter (a geração um) teve que ser desativado após vinte horas andando sem parar pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro. Nesse dia, Astaroth lembra como se fosse ontem, Ashter curou os pobres, ajudou os mendigos, abençoou a vida. Astarteh tinha errado o vestuário de Ashter para o mundo físico e ela chamou a atenção da polícia. Acreditamos que a "companhia telefônica" estivesse "de olho" no rádio da polícia naquela época, mas que por achar a história muito absurda não agiu da primeira vez. Na segunda vez, os "técnicos da companhia telefônica", que na verdade são agentes do serviço secreto do Estado, interceptaram o Projeto através de seus agentes em Matrix, devido a escutas telefônicas e a instalação de sensores em postes. Era uma época em que a "companhia telefônica" estava fazendo muitos "consertos" na cidade e sempre em lugares onde Astaroth e Nihil estivessem, quando no plano físico a tratar de assuntos de relevância para o então universo ou mundo, (no primeiro momento). O objetivo era roubar o protótipo, e, dessa forma produzir o homem imortal. Astaroth e Nihil acompanharam do plano físico, com angústia, os instantes finais da segunda vinda de Ashter ao mundo de dor e sofrimento. Os embaixadores da Capela Negra tiveram que se materializar no plano físico, a Ordem Gnóstica teve que comprar uma ambulância, para chegar ao local da desativação antes dos agentes do Estado, sem atrair suspeitas da população local, e o Projeto foi desintegrado quando entrou na ambulância. Porém, como tudo tem o seu lado positivo, Astarteh e Nihil comemoraram o fato de a alma de Ashter não ter sido desintegrada com o corpo. Era a vitória do superior criado sobre o inferior, também, criado. Os embaixadores que participaram da operação cuidaram para que as testemunhas de nada se lembrassem e que os fatos não ganhassem as páginas dos jornais. Porém, nem tudo é perfeito. E alguns moradores do bairro de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, relatam ter presenciado a grande movimentação que os órgãos de segurança do Estado efetuaram com a finalidade de prender uma menina. Hoje, a pequena Ashter Solis tem de dois para três anos de idade, aproximadamente (talvez dois e não três - contas de amador) e vive feliz na Terra do Sol Nascente, de onde revolucionará o mundo com sua inteligência incomum, seu amor pela humanidade doente e sua busca pelo conhecimento e pelo Ensinamento digno e reto, que eleva o homem até as potências do infinito, que o faz ser único com Adonai, o grande Deus.

Transição entre as lembranças e a realidade - Astaroth conversa com um integrante do povo ária, residente na República

Cena 5: Astaroth tinha se perdido nas lembranças de um passado distante. Nisso, o carro já estava em outro ponto da cidade. O guia informou que desceriam ali com a finalidade de observar certos aspectos das construções da República. O estilo romano predominava. Astaroth não entendia muito de arquitetura romana (grega, na verdade). Observava as colunas do fórum, os palácios, os templos e as casas feitas de tijolo vermelho eterno. Astarteh encontra o sábio Leibniz que andava por aquele lado da cidade orientando a um construtor de materiais qual seria a melhor forma de erguer, com segurança, um edifício de dois mil andares. Os dois, então, começam com suas conversas incompreensíveis para o saber de Astaroth e este prefere ficar admirando o que seria a cidade romana com um arranha-céu enorme no meio (e de dois mil andares). Não compreendia o porque de um edifício tão alto. Rossner chamou a atenção de Astaroth para uma senhora ária que vivia naquela parte da cidade. A senhora se aproximava a passos lentos, porém altivos, disciplinados, perfeitos, coisa da não-mente.

A senhora, enfim, chega onde Rossner e Astaroth estão.

Faz uma saudação e uma reverência.

Senhora: Senhor, nós alcançamos a paz?

Astaroth: Sim, senhora, quando temos a paz dentro de nós, em qualquer lugar estamos em paz.

Senhora: Meu Senhor, não estou me dirigindo ao teólogo que há no Venerável, mas ao político, ao Rei de um Estado. Será que agora é certo que possamos, realmente, reconstruir nossas vidas?

Astaroth: Senhora, eu lhe dou minha palavra que os árias manterão a paz e tenho certeza que os outros povos querem isso também.

A senhora presta mais uma reverência e se retira.

Ashter Solis e Astaroth

Cena 6: Um carro, com as distinções do antigo Império, para. Sai de dento uma mulher de toga vermelha, porém por baixo se observava as roupas da governante dos árias. Era Ashter Solis. Ashter, então, se aproxima. Olhos penetrantes. Olhos nos quais a alma de um homem fica aprisionada. Astaroth observa Ashter terminar a aproximação.

Ashter Solis: Embaixador Rossner, queira ter a bondade de se retirar por uns instantes. Não vou fazer mal a seu Rei.

Rossner: Minha missão é acompanhar o Rei, senhora. E eu vou ficar aqui. A missão, o objetivo é o que torna um homem aquilo que ele é. Sem a missão não há sentido e sem sentido não há caminho, apenas direção.

Ashter é a mulher mais bonita que jamais existiu. Sua beleza não é externa por somente, mas interna também. Tudo em Ashter é perfeito e nada lhe falta ou deve ser acrescentado.

Outro diálogo entre Astaroth e Ashter - o esforço da negação

Cena 7:

Ashter Solis: Vou voltar com você. Você está precisado de mim.

Astaroth: Penso que você é mais útil aqui ajudando a seu pai. Afinal, o que ele mais gosta é de ter você com ele. Pense que deve aproveitar os raros momentos com ele.

Ashter Solis: Você tenta se defender de mim, mas suas forças estão no limite. Quer negar os seus sentimentos por medo de cair no turbilhão de pensamentos dos humanos e ser confundido com eles. Seria melhor você se assumir. Estou indo para sua a nave. Em casa nós vamos conversar melhor. Lembre-se, sou a Rainha dos Árias de fato, mais do que de direito.

Astaroth: A você não está a interessar o trono, Ashter. O que lhe interessa é um outro objetivo. Seu pai já lhe falou sobre isso. Não é justo que faça isso. Eu dependo de ser quem sou para governar. O povo e todos precisam de mim. Não posso me dar o luxo da queda e de iniciar tudo de novo. Nós aqui estamos em um plano de realidade, Ashter, onde qualquer erro pode ser fatal para o universo. Pare, por favor.

Astarteh se aproxima com o sábio Leibniz. Não gostou de ter visto Ashter Solis no auge de sua esplêndida beleza.

Astarteh: Senhor, meu marido, eu dou esse passeio por encerrado. Queira nos dar licença, V.M. Ashter Solis.

Astarteh não permite o embarque de Ashter

Cena 8: Astarteh tomando conhecimento que Ashter voltaria na AE-325 coloca no lugar dela o sábio Leibniz e o nomeia "mestre em direito" (não se sabe o que Chavajoth vai achar disso, porém Astaroth pensa que achou dois desastrados para o mesmo cargo). Porém, Ashter parte na Luftwaffe Um rumo a sua primeira casa, pois que foi criada pelos, e com, os árias.


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Possível Capítulo I do Segundo Volume de Império da Compilação Remasterizada

Na madrugada desse dia de janeiro do ano de Nosso Senhor de 2008, às 03:08 a.m., Sannyassin partiu na AE-325 rumo ao planeta azul, sendo a gigantesca AE-325 a nave-mãe, a AE-425 e a Luftwaffe 777 naves de escolta. Esse é o primeiro experimento no qual três espaçonaves são transladadas ao plano físico de uma vez só. Desde o Decreto de Lucifunfe, que os árias não fazem nenhum experimento nesse sentido e não se sabia, exatamente, o que se iria encontrar do outro lado do multiverso; devido a isso, as espaçonaves partiam com armas carregadas e com equipes de prontidão, de monitoração, da Capela Negra, a bordo. Astaroth chega e não vê a partida. Porém, Sannyassin faz o último contato com Astarteh, antes de perder o mesmo por adentrar a dimensão cinza (que é uma espécie de pórtico que liga a dimensão dos imortais a dos mortais).

Sannyassin: AE-325 para Capela Negra. A missão transcorre dentro dos limites da normalidade. Tudo funciona otimamente bem. Retornaremos contato após duas horas e meia aproximadamente. Os computadores calculam que nossa saída no outro lado do multiverso seja em um ponto da via-láctea distante alguns poucos anos luz do alvo. A distância poderá ser vencida em baixa velocidade.

Astarteh: Os cálculos de seus computadores são confirmados pelos nossos, V.M. Sannyassin. Favor informar o ponto em que aparecerão e enviar imagens diretas da nave para nós. Força e honra.

Sannyassin: Força e honra, Majestade. Câmbio final.

Naquela mesma noite, Dayan e von Brawn estavam na oitava infradimensão para o lançamento de satélites do tipo Vonanda. Vonanda foi desenvolvido como parte do programa espacial soviético da década de 1960. Através de espiões, os árias destruíram os planos do Vonanda e os soviéticos não puderam construir o satélite. O projeto foi arquivado na Capela Negra, pois Nihil, que na época era conselheiro de Sua Majestade, o V.M. Papa João XVIII, que era o Magister Theologicum et Librorum, e, ainda, Senhor do Mundo (bem como os V.M. posteriores até a ascensão de Astaroth ao poder) não via finalidade no projeto. Na época, o antigo Império estava atrasado tecnologicamente com relação ao planeta Terra em pelo menos 450 anos. O salto tecnológico que se verificou e que levou os árias para o século XXVI A.D. só foi possível no reinado de Astaroth. Os árias, então, deram vazão a toda a "demanda reprimida" por tecnologia, e, posteriormente se descobriu que vários projetos, na verdade, foram desenvolvidos clandestinamente, o que possibilitou que quando reconhecidos pudessem vir a luz com muita eficiência.

Seis satélites foram colocados em órbita através de veículos espaciais reaproveitáveis, criados para esse fim. As primeiras imagens dos satélites militares, que serviriam de apoio as estações repetidoras para o cálculo da posição correta das astronaves (e que serviriam, também, para comunicações ordinárias), chegavam a Capela Negra. Imediatamente, Ashter Solis inicia a etapa de testes.

Astaroth descobriu que a pressa em implantar os Vonanda no espaço aéreo da oitava infradimensão tinha uma razão própria. A situação na nona infradimensão estava ainda longe de ser pacífica e Andramelech estava usando de força para controlar a situação. Heisenberg, de volta a Capela Negra, relatou que os árias tiveram que, diversas vezes, usar de força para manter seu trabalho e experimentos, e que focos de revolta explodiam em toda parte. Os oásis em que se tornaram a República e a quinta infradimensão eram algo muito distante da realidade da nona, lembrando os antigos tempos do Império, quando a Capela Negra era no mundo mental superior e não se tinha visão do todo. Vostok pediu ajuda a Ilientsin, que ordenou a von Brawn que revisse os projetos do Vonanda. Von Brawn não teve dificuldades, o Vonanda era, na verdade, um projeto simplificado de satélite militar já pensado pelo III Reich. Von Brawn informou, então, que, na verdade, não desenvolveu o projeto Gemini-Saturno V, que levou os humanóides a Lua, mas, sim, que lembrou dele, pois havia na Alemanha um projeto de propulsão para as V2 que seguia o mesmo princípio e que os cientistas de Zein transformaram nas fatais V3, que tiraram a Família Romanov do multiverso em definitivo.

Em desespero pelo que pudesse acontecer, Vostok ordenou o fechamento das fronteiras e colocou o exército em prontidão. Andramelech estava com várias divisões do exército de prontidão também com a finalidade de restaurar a ordem. Como Andramelech é representante de um país signatário do acordo de defesa mútua e proteção, Astarteh envia tropas com a finalidade de conter os insurrectos. Os Vonanda eram, na verdade, satélites de monitoração, que dariam ao controle central ária e a sala de governo idéia perfeita da situação. Em caso de tentativa de invasão, Dayan pretendia bombardear as posições fronteiriças com a nona de forma a desestimular as evasões. Porém, tanto Ilientsin, Astarteh e Dayan estavam de acordo que esse tipo de força máxima só seria usado em casos extremos, nos quais Vostok se sentisse muito inseguro.

Informações da contra-inteligência chegaram antes do meio-dia, hora em que Astaroth voltava ao plano físico. A notícia não era boa, porém não era ruim: Rasputin estava tentando entregar o cargo na Loja Negra. Forras e Baal tentavam demovê-lo dessa idéia, porém estavam encontrando muita resistência. Belial estava sendo cotado, porém Belial era íntimo de Chavajoth. Forras antevendo a situação tentava impedir tanto a desistência de Rasputin quanto que a linha sucessória fosse mantida. Marchosias e Malphas, então, chamam Baal e informam que vão forçar a entrada de Astaroth como Rei dos oitavos, de forma que Vostok se sinta mais seguro. Nesse caso, sabemos, quem assume o trono é Astarteh ou Ashter, que serão nomeadas imediatamente Governadoras-Gerais e a guerra, vinda de dentro, pode ser evitada. Astaroth lê o relato da contra-inteligência e informa Astarteh: "se me nomearem, você está empossada, em caráter imediato, Governadora-Geral para os árias e Ashter para os de outras etnias; vamos tentar reproduzir o oásis lá".

Ilientsin: Senhor, os bárbaros não são como nós. Essa experiência deu certo na República, pois a República é um desdobramento de nós. Devemos impor a Lei Ária lá e restaurar lá as Leis de Nuremberg lá, garantindo a judeus e árabes passaporte livre para cá e somente para esses.

Ashter: Nós nem assumimos um novo governo e já queremos segregar o próximo. Por que temos tanto medo do diferente? Só para seu governo, Embaixador Ilientsin, eu sou contra tudo o que o senhor disse e o que vale aqui são as palavras do Rei. Se o Rei diz que vai ter dois governos e que vamos tentar dar um tratamento humano a quem é diferente de nós, então nós vamos tentar.

Vladvostok: A nossa entrada tranqüiliza Vostok, Senhor. Ele age assim, com força máxima, com medo de que haja o esfacelamento do Estado. Ele tem vidas para cuidar e os trabalhos lá não são dos melhores em termos de reconstrução, pois nosso esforço está concentrado na nona.

Nesse ínterim de fatos, Chavajoth é impedido por Leibniz de deixar a cidade. Ia embarcar numa nave rumo a Loja Negra quando soube, por informantes, o que se sucedia. Ashter ao tomar conhecimento do fato pede a Ilientsin que seja expedida ordem de prisão preventiva. Porém, Chavajoth (um dos maiores magistas do universo) não foi mais encontrado e a ordem não pode ser cumprida.

Astaroth prolonga a sua estada e recebe às 13:00 do dia 04 a informação que era eleito o Rei dos oitavos. Astarteh embarca em uma aeronave, imediatamente, com a finalidade de assumir o trono em nome de Astaroth e Ilientsin assume a regência do governo. Ashter então, informa, como se as coisas não conseguissem ficar piores:

Ashter Solis: Imediato Carcass! Faça alguma coisa! General! General! General Sharon! Sannyassin caiu com a AE-325 no Oceano Atlântico e afundou. General! Por favor, ajudem!

Astaroth não podia ficar mais na dimensão dos imortais e retorna ao plano físico. Os jornais, de todo o mundo, não informam a queda do artefato. Porém, comunicações com a Ordem (no Deserto de Nevada e com a Loja Saturno da Alemanha), via Eqso, confirmam que submarinos do governo do Presidente, os Russos e os porta-aviões USS Nimitz e o Arizona estavam no local da queda e de prontidão. O governo de Israel protestava veementemente contra os possíveis ataques e Klasher, junto com a esquadra de Ashtar Sheran, estava estudando um meio de resgatar a AE-325 sem assustar os terráqueos. A questão era: se Sannyassin disparar uma arma qualquer o planeta dos humanos vai pelos ares. Se Sannyassin ligar os escudos defletores, a potência deles vai gerar um buraco negro que engolirá a via-láctea em vinte minutos. A situação é grave. O telefonema do Presidente da França é interceptado pelos árias quando Astaroth estava retornando. Os árias grampearam a malha de satélites de comunicação do planeta e através dos filtros dos computadores quânticos ouviam as conversas entre os governantes dos países terráqueos.

Tendo cochilado a tarde, Astaroth retornou a Capela Negra. Sannyassin tinha transmitido em todas as freqüências conhecidas do planeta azul que iria partir com a aeronave com propulsão de fusão de plutônio e que tal propulsão revolveria as águas dos oceanos. Em bom inglês, francês, italiano e todas as outras línguas que os computadores sabiam, incluindo dialetos e línguas mortas, Sannyassin pediu educadamente que os USS Nimitz e Arizona saíssem da rota de propulsão da astronave. O Presidente, então, ordenou que ficassem na rota. Olmert (o primeiro-ministro aliado) conversa com o Presidente e informa que está comprando briga com algo que não pode enfrentar. Astaroth, informa a Sannyassin que aguarde mais um pouco. Porém, a AE-325 não pode ficar muito tempo do outro lado do multiverso. A força e a energia para manter a matéria coesa no mundo físico é da ordem do inimaginável e a cada minuto passado a bomba-relógio ária se intensificava. Não só o planeta, como o universo poderia ir pelos ares junto com a explosão de matéria.

Dayan, finalmente, consegue falar com o Presidente e Klasher informa que vai entrar no espaço aéreo terráqueo para, através do magnetismo, içar a espaçonave para a superfície do oceano, onde ela poderá acionar a propulsão a hidrogênio aproveitando o empuxo. Olmert, então, diz que a marinha de guerra do Estado judeu está indo de encontro ao Arizona e ao Nimitz com o objetivo de defender os árias. Dayan informa que não é necessário e que apenas o Nimitz e o Arizona devem sair da linha de saída da espaçonave. Enfim, o Presidente é convencido por Dayan a fazer o que é certo e Sannyassin consegue sair das águas e, sem entregar a carga de isótopos prometida, inicia o retorno para casa.

Computadores baseados na Capela Negra calcularam as avarias ao monstro de vulcanite na ordem de cinco a sete por cento. A queda destruiu alguns equipamentos e avariou outros, porém no mundo dos imortais tais avarias nada significavam. Os aparelhos danificados eram os que seriam dados aos israelenses. A questão, agora, é a que Heisenberg e Einstein, da Capela dos Auto-Iniciados (chamada por Ashter para dar suporte, pois que entendem das leis físicas do planeta azul), levantaram: será que tais viagens, de uma dimensão a outra, podem ser feitas em total segurança?

No fim da tarde, Chavajoth é detido na Loja Negra por crime de sedição (não se sabe como essa acusação surgiu) e foi levado a julgamento por crimes de guerra. O julgamento está em curso. Astarteh assumiu o governo e a situação, realmente, não é das melhores. Segundo Astarteh, a situação vista de perto é pior que se pensava, pois conflitos de rua envolvendo árias e outras etnias estavam em curso. A parte judia da cidade estava fechada e a parte cristã estava sendo devastada por hordas de bárbaros oriundas da nona infradimensão. Vostok estava sendo levado ao desespero. Dayan, então, ordena uma ofensiva ária e assume o comando das SS e Gestapo. Honnecker (Reichfüher der SS und Gestapo), então, transporta Dayan até a parte judaica da cidade e este iniciou agora a pouco negociações no sentido de unir forças para debelar as insurreições. Werner von Brawn assume todos os trabalhos de reconstrução e o corpo técnico e de cientistas. A idéia é construir, na máxima velocidade possível, sistemas de suporte para o equipamento militar ária e possibilitar a instalação de computadores quânticos árias para melhor controle de todas as variáveis. Astaroth herdou mais um problema. Porém, sabia que a morte da família real Romanov abalou muito o ânimo de Rasputin, que desde então nunca mais foi o mesmo. Rasputin tinha adoração pelo Czar. Andramelech, por sua vez tenta manter a ordem e pouco antes de Astaroth retornar ao plano físico pela segunda vez no mesmo dia, recebeu a noticia que posições árias foram atacadas na nona. A Wehrmacht respondia os ataques com força máxima, mas segundo o comandante da Wehrmacht na nona: "os sujeitos parecem brotar do chão". O trânsito aéreo foi, então, interrompido, pois as espaçonaves do Reich não conseguiam decolar devido a posições de disparo antiaéreo. Resta a pergunta: como isso ficou oculto? Como foi possível novamente?

O Grande Deus Rá Confere a Imortalidade a Ashter Solis

Ashter era agora a Rainha dos Árias por Direito Divino dos Reis; Direito esse outorgado por Rá, o Deus dos Deuses e Senhor de Todos os Senhores deste e de todos os mundos possíveis.


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Possível Capítulo II do Segundo Volume de Império da Compilação Remasterizada

Astaroth e a Aula Magna na Universidade Livre da República

Cena 1: Astaroth fora convidado pela Universidade Livre de República e ministrou na mesma a aula inaugural ou aula magistral. Ao final o Reitor da Universidade, Sir. Isaac Newton, Imperator da Capela dos Auto-Iniciados, confere a Astaroth o título de Patrono Universal da Ciência do Direito. Astaroth, então, aproveita para tratar com vários homens da universidade assuntos que ora versavam sobre a crise de energia ora acerca das novas formas de geração de energia. Ouvia a todos, porém não obtinha as respostas que desejava. Nisso, a ciência ariana já estava mais avançada e o primeiro motor magnético (o moto contínuo) fora alcançado, porém, ao contrário das expectativas teóricas, não servirá às espaçonaves árias. Tal motor perde suas características quando o nível de aceleração atinge a vinte e cinco porcento da velocidade da luz. Essas e outras questões eram as que interessavam a Astaroth no solo da República.

Ashter Solis e Nihil

Cena 2: Ashter pisava a terra de seu pai, Nihil, pela primeira vez na qualidade de Governante Divina. Sua aparição deu-se quase que por encanto. O povo ajoelhou-se como que perante a própria Ísis. O impacto da presença de Ashter Solis afectou o próprio Prefeito do Pretório e a esposa de Nihil, Chaos. Ashter, dotada agora de alma imortal e sangue azul por vontade de Rá, dominava, literalmente, através de um poder nunca antes visto entre homens e mulheres. Nihil estava estupefato. Ashter, porém, rompeu o protocolo dos Reis Sóis e abraçou crianças, velhos, abençoou o povo. Seus embaixadores Vossirianonovoskaya (magista) e Konsatev (o que seria um Frasier para Astaroth, mais político e menos militar) não viam com bons olhos sua Rainha abençoando simples mortais. Astaroth segue logo para a Universidade Livre da República, acompanhado dos Frateres Stevenson e Johanson da Loja Virtual do Deserto de Nevada e Ashter fica para conversar com o pai. Porém, os embaixadores tomaram precauções, (orientados pela representação do Mossad, que não deseja a dissolução do Estado Ariano), e instalaram escutas invisíveis nas roupas da Governante. A conversa foi gravada na Embaixada Ariana no território da República e a gravação foi embarcada na AE-942 (a nova astronave dos árias com propulsão fotônica absoluta - a espaçonave é capaz de se acelerar a seis vezes a velocidade da luz e os computadores quânticos conseguem reagrupar plenamente a matéria depois da desaceleração). A nova embarcação estava equipada com armas terrivelmente letais, capazes de arrasar territórios do tamanho de uma Europa em segundos e também portava em seus computadores as novas cartas cosmológicas, desenvolvidas pelos Auto-Iniciados quando de sua estada na capital ária. O conteúdo da conversa de Nihil com Ashter foi avaliado pela contra-inteligência judaica e o resultado foi tranqüilizador para a Jerusalém Celeste, um anexo (hoje livre) da Cidade Ária, porém que se apóia no poder armado do Estado para viver em paz.

Vamos ao principal trecho do diálogo:

V.M. Nihil: Filha, não se deixe levar pelo poder. Não cometa os mesmos erros que eu cometi, e que tantos cometeram. Astaroth é outra sorte de homem de Estado, não se pode tentar imitá-lo sem passar por ridículo.

V.M. Ashter Solis: Querido pai, não lhe ocorreu que sou a representante da vontade de Rá? Tenho a beleza de Ísis, seu poder de sedução, os homens se curvam diante de meu poder, as mulheres me temem, por que não me aproveitar disso para manter o que amo? Pai, não me tornei Rainha dos Árias porque gosto desse ofício. Me tornei devido ao amor.

V.M. Nihil: Filha, preste muita atenção no que vou lhe dizer: se Astaroth, por um acaso perder força eu jamais a perdoarei. Eu, Nihil, atirei pelas janelas do Palácio vários Papas, Reis, Embaixadores e não hesitarei em acabar com você, minha filha, por mais que isso me doa. A única coisa que contém a fúria dos árias contra Meu Senhor e contra mim, de certa forma, (pois tenho meus desafetos), é a presença de Reis Divinos. Se Astaroth ou Astarteh faltarem, Kamenev e Cia. Ilimitada vão envenenar você, e você, quando conseguir enxergar estará em guerra contra o universo e contra mim. Filha, você, por um acaso,sabe quem são os perdedores nessa guerra? Antecipo a resposta: "todos", inclusive os árias. Nada restará. E eu vou impedir essa desgraça matando você, se preciso for. Pense bem, filha, antes de enfeitiçar com sua beleza o nosso rei.

V.M. Ashter Solis: Pai, o seu Senhor não é o tal V.M.M.? Está sendo contraditório pai. Astaroth é meu Rei, pois é meu marido, por direito...

V.M. Nihil: Você ainda não se enxergou minha filha! Não é de fato; esposa de fato é Astarteh e sabe por que? Porque a unidade do Estado ariano vale mais que seu casamento! Essa foi apenas uma jogada política para evitar a desordem. Um homem que tem duas esposas não tem nenhuma! Veja: onde está o seu marido? Essas cenas de desembarque são protocolares! Meu Deus, quando você vai enxergar que caiu numa armadilha? Mas, o fato de Rá ter lhe conferido uma alma imortal e o sangue azul dos reis divinos muda algumas coisas e aumenta muito o seu já tão grande poder sobre um rei justo, soberano, corajoso, porém que cede fácil aos seus encantos. Se o for dominar que seja pelo bem do Estado e eu rezarei ao Meu Deus para que você falhe ao encontrar Astaroth no plano físico e que só possa assumir o Estado daqui a 996 anos para que se possa manter um pacifista e um homem justo no poder. Guarde bem minhas palavras: não hesitarei em colocar você numa cruz se algum embaixador assaltar o Estado ária e fizer guerra contra mim. Todos morreremos, porém vou preparar para você o suplício dos suplícios e você se arrependerá do dia em que foi criada. Filha, só lhe lembrando, Rei aqui na República sou eu e tenho muito o que fazer. Ludwig!

Ludwig Wittgenstein [jardineiro da Basillica Republicana]: Me chamou, Senhor?

V.M. Nihil: Sim, Ludwig; leve esta senhora para os jardins e providencie o transporte dela para a Universidade. Transmita ordens a guarda republicana de que Ashter deve ser posicionada em ângulos que melhorem a transmissão da imagem pela rede quântica de computadores ao lado do marido dela. As imagens dela e de Astaroth como casal divino feliz devem correr todo o universo.

Ludwig Wittgenstein: Devo dizer isso aos espantalhos [referia-se aos Embaixadores Vossirianonovoskaya e Konsatev] lá fora?

V.M. Nihil: Refere-se aos Embaixadores, Amigo? Não são pessoas de muita conversa mesmo. Informe a eles, apenas, que Ashter vai a Universidade ficar ao lado do marido dela. Eles irão junto.

V.M. Ashter Solis: É curioso, pai, que agora que tenho o que amo devo amar menos para ter. Pai, eu não me voltaria contra o senhor nunca. O senhor me magoa profundamente. Porém, eu o perdôo.

V.M. Nihil: Eu não duvido de seu amor, filha! Porém, agora você tem ascendência sobre um Rei justo e o que lhe disser será tomado por ele como verdade e "as verdades" lhe serão sugeridas. Tenho dez mil anos de experiência na confecção da verdade. Filha, como eu disse, está dispensada. Faça excelente uso de seu livre-arbítrio, caso contrário vou enviar você para o inferno e a companhia de Chavajoth não é lá das melhores. Ludwig, cumpra as ordens.

As Inteligências Judaica e Ariana Apreciam o Resultado da Conversa entre Nihil e Ashter Solis

Cena 3: Noites após, Astaroth, é chamado a sede do ABWHER e o conteúdo da gravação é discutido. A Loja Negra não vê na ascensão de Ashter Solis ao poder central qualquer forma de ameaça a ordem estabelecida. Porém, os serviços israelenses e arianos montam quadros tenebrosos. Observadores neutros da República em território ária também não observam nada de mal. Astaroth, porém, volta várias vezes as falas de Nihil e se pergunta: "que poder é esse que Nihil enxerga em Ashter e que ele (Astaroth) não enxerga?". Parte Astaroth para Daath, para que na contemplação de Binah e Tiphareth possa ele encontrar a resposta, a direção, a luz. "Como? Como se Ashter não pode governar o Estado? Não estaria Nihil se tomando de paranóia?"

A Meditação no Deserto de Daath e a Resposta

Cena 4: A reposta veio no dia seguinte ao da meditação. Ashter se aproxima do Rei que assinava seus costumeiros documentos e, unicamente pela presença, entorpeceu a não-mente do grande Rei e este deixou imediatamente de trabalhar para observar a enviada de Ísis. Rumores já falam da queda de Astaroth e da elevação de Astarteh a condição de Plenipotenciária do Universo. Ashter se lembra do pai e acorda, ela mesma, a Astaroth de seu torpor. É sabido que se houver a perda da não-mente, Astaroth não é mais rei nem aqui e nem em lugar nenhum tendo que vencer as Três Montanhas novamente para retornar ao estado da Divindade. Ashter, então, percebe as verdades que Nihil, seu pai, lhe disse claramente: a queda de Astaroth ocasionará a sua morte (como consciência), se não for destruída por Astarteh, que aguarda pacientemente a hora, o será por seu pai. Astaroth é o único que a pode proteger e resguardar. Ashter será uma boa esposa e disso ela não tem dúvidas. Inicia, então, Ashter, estudos profundos da neuroanatomia mental (dos corpos mentais) com a finalidade de apenas sugestionar o Rei no necessário e dosar a freqüência de seu poder sobre o objeto de seu amor. Ashter tem Astaroth, entretanto pagou o mais alto preço que se pode pagar. Viva a Rainha dos árias e viva o Rei.

Astarteh Tomba

Cena 5: O que vamos relatar aqui causou e causa convulsão na capital do Império ária. Conforme é sabido, a Rainha por Direito dos árias costumava, de tempos em tempos, andar pelo meio do povo. A preocupação com a continuidade da monarquia absoluta é predominante na corte e um plano de melhorias gerais foi colocado em curso principalmente na capital, mas também em todos os recantos do Império, e, inclusive nas áreas indiretamente governadas pelo império (a sexta, sétima e nona infradimensões). O governo conseguia, paulatinamente, conferir casas confortáveis para todos os habitantes e a questão da geração de pacotes cada vez mais elevados de energia estava, pelo menos, sob controle. Porém, não entendemos o porque do acontecido e nem mesmo de como a convulsão foi possível.

A data do ocorrido foi 26 de Av de 8582 e não sabemos que dia, exatamente, era no outro lado do multiverso. Astarteh passeava pela capital do Império, o quadrante de defesa 777, que fica incluso na área de defesa 666. Nenhum lugar no universo poderia ser ou pode ser mais seguro que o quadrante de defesa ariano fortemente guardado por terra e ar. Em terra temos as policias (Gestapo, SS, I.D.F., parte da Wehrmacht; ABWHER, Mossad); no ar temos a poderosa e temível Luftwaffe Imperial com a maior e mais potente e arrasadora tecnologia de defesa nunca antes vista. Parecia que nenhum inimigo ousaria se levantar contra nós e a monarquia divina era o espelho máximo do poder.

O crime se deu perto da zona de fronteira com a Jerusalém Celeste, bem onde ficava o muro erguido e demolido por Chavajoth, por ordem de Astaroth; que, em determinado momento o considerou impróprio. O tiro fatal partiu de um edifício nas proximidades do lado ariano. Astarteh, a Rainha dos árias por Direito Divino dos Reis tombava. Um soldado dos SS Gruppen localizou imediatamente a procedência do disparo. Acorreu até lá. Porém, o criminoso disparou sua arma contra si próprio deixando definitivamente a existência como consciência. Todos podem morrer uma segunda vez, até mesmo os reis do Império.

O Corpo de Astarteh Chega a Capela Negra, Astaroth é Avisado no Plano Físico acerca do Ocorrido

Cena 6: O corpo sem vida de Astarteh chegou a Capela Negra minutos após. Enquanto Astaroth não chegasse Ilientsin deveria responder pelo Estado e pelo governo arianos. Suas ordens foram claras e enérgicas: ninguém deixaria ou entraria na cidade. O tráfego comercial de aeronaves fora interditado. A Luftwaffe Imperial ganhou os céus. Embaixadores de países que possuem relações diplomáticas com o Império estavam terminantemente impedidos de deixar a capital ária (e isso compreendia o lado judeu da cidade, onde a República instalou sua embaixada). O exército entrara em alerta.

Cena 7: Porém, o golpe já estava dado. Os árias eram "derrubados de dentro de suas casas". A Gestapo iniciou batidas no lado ariano e a I.D.F. também as fez no lado israelita; a ordem? Todos os suspeitos, independente de sexo, raça, cor, religião, condecoração, se militar ou embaixador de país estrangeiro, deveriam ser sumariamente detidos. O Mossad instalava seus melhores homens versados na arte do interrogatório. Antes da chegada de Astaroth, num dos dias mais tristes da história dos árias, foram detidas em todas as regiões do Império aproximadamente 10.000 pessoas. O Império agia com força máxima, porém sem direção adequada. Ao chegar, Astaroth ordenou o fechamento do espaço aéreo ariano em todas as províncias administradas tanto diretamente quanto indiretamente pelo Império. Não havia mais a possibilidade, nem que pequena, de locomoção dentro do território. Unidades de interrogatório funcionavam em turnos de 96 por 96 horas. Os árias não andavam mais nas ruas e a polícia patrulhava cada centímetro da capital, qualquer um poderia ser preso; e inclusive membros da polícia que fossem suspeitos.

A República Protege os Árias, Ashter é Mantida sob Vigilância Máxima

Cena 8: Nihil, por sua vez, ordenou que a segurança de Ashter Solis fosse redobrada ao extremo. Ashter, por determinação expressa de Nihil não sairia mais do palácio do governo e deveria ser representada pelo Embaixador Ariano na República. A perda de Ashter levaria a rápida convulsão do Império e Nihil não desejava mais uma guerra insana por nada. Ilientsin mandou tranqüilizar o Dictator e garantiu que os árias não fariam guerra contra a República e nem contra ninguém. Em comunicação registrada pelos sistemas de gravação quântica, Ilientsin garantiu ao Prefeito do Pretório que os árias apenas estavam tomando medidas enérgicas em seu território e que tal não tinha intenção de se estender a outros. O senado era de acordo que as realezas fossem protegidas ao máximo.

Tragédia nos Céus da República

Cena 9: O pior ainda estava por vir. No dia seguinte, soldados da I.A.F. estacionados na República são atacados e uma gigantesca aeronave é derrubada nos céus da República. Desgovernada, a aeronave despenca sobre a cidade judaica da República. A RS 924 caiu como papel diante do tiro de uma potente arma. Os árias entraram em alerta vermelho máximo nesse dia. Nihil recolheu todos os árias da cidade na Embaixada Ariana e redobrou ainda mais a segurança. Quem quer que fosse que estava agindo não era idiota e não tinha a disposição poucos meios.

As centúrias republicanas localizaram a arma que derrubou a espaçonave. Tratava-se de projeto antigo de V3 idealizado por Zein quando gozava do poder na nona. Não havia dúvida que os insurrectos se confundiam entre os elementos do povo.

As Prisões na Capital dos Árias se Mostram Inúteis

Cena 10: Das 10.000 pessoas detidas em território ariano, sete mil delas foram libertadas e mais outras duas mil o seriam até o dia em que relato esta história. Não sabemos onde o inimigo está, nem quem é, nem onde se esconde e nem como lutar contra o mesmo. A queda da RS 924 foi o pior golpe que se poderia dar às forças armadas arianas; pois o maior prodígio militar de todos os tempos hoje está num estaleiro republicano recebendo reparos que devido as grandes extensões só serão concluídos em uma semana. O povo começa a duvidar, pela primeira vez em quase dez mil anos, da capacidade de defesa do Estado. Justamente neste momento em que não interessa a nenhuma das partes a dissolução do Estado monárquico absoluto.

O Atentado contra Ashter Solis na República, A Chegada dos Árias a Siron-Talamev[1]

Cena 11: Há aproximadamente quinze dias Ashter foi alvejada na República tendo sido salva por Vossirianonovoskaya, que é magista. E nesse mesmo tempo a primeira expedição ária chegava ao planeta Tavek, que se chama, na verdade, "Siron-Talamev" (no idioma local, parecido com o hebraico e com o árabe - nossos computadores já conseguiram compilar um dicionário desse novo idioma). Este planeta da constelação de Órion dista muitos anos-luz dos árias e a comunicação por som e imagem não é boa devido ao fato de se encontrarem numa dimensão intermédia perto da dimensão cinza, quase no outro lado do multiverso. Se o universo para nós é infinito, que se imagine outros mundos paralelos! O povo de Tavek é pacífico e sua tecnologia é bastante similar a ariana. De toda forma, não podemos, neste momento, usufruir dos benefícios de conhecer uma nova cultura. Precisamos saber onde estão nossos inimigos para poder esmagá-los.

Astaroth Chora a Partida de Astarteh para a Dimensão dos Bem-Aventurados

Cena 12: Astarteh se foi. Para sempre será lembrada. Ashter Solis foi elevada ao cargo de Rainha por Direito e de Fato dos árias. Mesmo assim, Astaroth elegeu Ilientsin para governar no tempo em que Ashter não estiver presente e isso equivale a dizer que Ilientsin governará mais que noventa e cinco porcento do tempo. Um acordo secreto firmado entre Astaroth e Nihil mantém Ashter prisioneira na Basílica Republicana até que se consiga dar rosto e aniquilar o inimigo.

Agora Astarteh falta. A dor é grande, porém Astaroth levará até as últimas conseqüências sua vingança. "Esmagai a infâmia", disse Voltaire. Dessa vez o alvo é difuso e se perde como água que se quer reter sem vasilhame e que escorre pelas mãos.

Funerais de Astarteh

Cena 13: A Grande Loja enviou Baal, Belial, Malphas, Forras e Marchosias para a condução dos funerais de Astarteh, Rainhas dos Árias por Direito, no Templo de Amon-Rá na zona 444 da capital ariana. Antes, porém, o corpo deveria ser preparado no Templo de Ísis, pois onde Astarteh agora se encontra, junto a Rá, Senhor de Todos os Senhores, e junto a própria Ísis, não havia mais necessidade de se mostrar a realidade de forma plasmática. De onde Astarteh estava, no infinito agora, tudo se mostrava como era e a intuição direta das coisas correspondia a coisa mesma.

Cena 14: A Gestapo isolou toda a área dos templos. Judeus foram impedidos de entrar na cidade ariana. Cristãos eram tratados como foram outrora há quatro séculos atrás (admitindo-se a cronologia editada por São Gregório, Papa e Imperador dos Árias por Direito - pois, o cargo de plenipotenciário é vitalício) seus pares monoteístas. Um Édito do Departamento de Segurança Pública, ligado ao ABWHER, proibia que monoteístas de qualquer espécie adentrassem ao lado ariano da cidade. Embaixadores não puderam assistir os funerais; porém, Astaroth, tendo conversado com Nihil, esta noite, chegou a conclusão que a mobilidade dos cidadãos da República em território ariano deveria ser garantida. A proteção policial foi, então, estendida aos cidadãos da República residentes no Império, em reciprocidade ao esquema de proteção que Nihil montou para cidadãos árias na República.

Ashter Deve Assumir Imediatamente

Cena 15: Nihil e Astaroth chegaram, também, a conclusão que Ashter deveria assumir imediatamente suas funções como Rainha de Fato e de Direito dos árias. Em canal privado, Nihil previa o esfacelamento do Estado ariano se uma imagem forte (e mais forte ainda que a de Astarteh) não tomasse forma imediatamente nas mentes de todos. Ficou acertado que Ashter teria a projeção de imagem de uma deusa imortal, tal como era a projeção de imagem de Astaroth e Astarteh; porém que se tomasse as devidas providências para que reis não mais ficassem sob linha de tiro (qualquer que fosse; e isso seria dado por presunção).

Ashter Solis Deixa a República

Cena 16: Ainda nesta noite, Ashter Solis embarcou numa das naves da frota do Império sem identificação, somente com o escudo da Luftwaffe Imperial; e aproveitando a ocasião a população ariana abandonou o cárcere na Embaixada e seguiu numa espaçonave de guerra com o escudo da realeza. O sentido estava claro. Em caso de disparo cujo o alvo fosse alguma astronave Imperial os rebeldes o fariam contra a que portava o escudo pensando que Ashter estaria nessa e não na outra, sem identificação.

Nos sistemas de comunicação ficava acertado que a Prioridade Um seria dada a nave que transportava a população e não para a que, realmente, transportava a Estrela Solar. Ashter foi conduzida para a AE-625 da Luftwaffe Imperial, sob comando geral do V.M. Sannyassin, sob o mais forte esquema de segurança jamais visto na República e com apoio do senado. Astaroth enviou nota de agradecimento ao senado da República devido ao fato do mesmo estar compartilhando com os reis, embaixadores e população ária da grande dor que representava a transição definitiva de Astarteh junto a companhia imortal e transcendente de Rá, Senhor do Carro do Sol. Centúrias eram vistas por toda parte do que Nihil chamou de "quadrante especial de defesa". Ludwig, o jardineiro, tinha se afeiçoado a Ashter e a von Brawn que embarcaram na mesma espaçonave. Notava-se no semblante do jardineiro-filósofo da Basílica Republicana tristeza que era transposta para um de seus Notebooks, anotava agora no azul alguma coisa. Enfim, Nihil ficava paradoxalmente feliz de poder ter ensinado a dois gênios da humanidade alguma coisa no que tange a emoção.

Ashter Desembarca na Cidade Ariana, Os Cristãos se Rebelam contra o Estado e o Governo dos Árias

Cena 17: No fim da noite e inicio da manhã, Ashter foi recepcionada por Astaroth na capital ariana. Os funerais de Astarteh prosseguiam e os judeus entraram em profunda apreensão e tristeza. Astaroth, ao os ver, pensou que as medidas tomadas pelo governo eram excessivas, porém a própria Ashter disse que se tratava de estado de exceção e que as lideranças do governo judaico entenderiam; o que não se deu com os cristãos. Uma revolta contra o Estado estourou no lado cristão da cidade. Ilientsin ordenou que todos os revoltosos fossem detidos para interrogatório. Ao chegarem ao setor cristão da cidade a polícia ariana e divisões da Wehrmacht foram recebidas com armamento pesado. Astaroth ordenou que o líder fosse capturado com vida. Uma divisão do Sonderkommando, que estava nas proximidades, foi assaltada por grupos de insurrectos judeus comunistas, que brandiam slogans acerca da revolução. Astaroth ordenou que o Estado agisse com força máxima a fim de desestimular novas ações. Ashter, porém, disse que isso não resolvia o problema. Moshe Dayan, surpreendentemente, apoiou Astaroth e disse que o melhor a se fazer era ordenar a Luftwaffe o bombardeamento do setor cristão e de parte do setor judeu com as armas da Solução Final por se tratar de problema não-ariano. Ilientsin, Kamenev, Vladvostok e, também, o V.M. Forras que representava a Grande Loja neste momento, na corte, foram plenamente a favor. Porém, Ashter lembrou que todo o mal que tinha que ser feito tinha que ser cirúrgico, pois, em citando Maquiavel, em O Príncipe: todo o mal deve ser realizado de uma só vez e o bem lenta e parcimoniosamente para que se tenha a ilusão de que o governo é bom e que o Estado o conduz da melhor forma possível.

A Solução Final é Aplicada

Cena 18: Astaroth aguardava que as Waffen SS prendessem o líder. Quando isso aconteceu, o Rei ordenou a retirada imediata de todas as divisões de infantaria e polícias árias do setor cristão e de parte do setor judeu. O massacre foi assistido por todos. A cidade ariana e sua contraparte israelita emudeceram. O governo estava disposto a aplicar a Solução Final a todos os que se insurjam contra ele. Ilientsin obteve o número de mortos na ação cirúrgica, (sem efeitos colaterais), de 13.000 aproximadamente. Equipes de técnicos foram enviadas para "limpar" o local. Ilientsin pretendia usar o local, arrasado pelas armas para construir uma nova cidade para o setor de embaixadas estrangeiras e para estrangeiros de forma geral.

O Estado Recebe a Nota de V.M.M.

Cena 19: O gabinete de V.M.M. expediu uma de suas primeiras notas acerca do curso de ação dos árias: "pela primeira vez na história, os árias não podem justificar imensa perda de vidas". V.M.M. suplicava que as próximas medidas fossem menos cruéis. A nota ficou sem resposta e foi encaminhada a Nihil, que, novamente, em transmissão privada dizia que faria o possível para que a imagem dos árias perante seu Senhor não ficasse manchada; porém que o pacifista jamais entenderia o porque de ambos os lados, inclusive.

Providências em Curso

Cena 20: Uma "tristeza" muito grande se abateu contra Astaroth. Astaroth era, antes de tudo, um militar e não uma pessoa que nutria descaso para com a vida. Tinha apreço pelo vivente. Enfim, precisava seguir em frente e o prisioneiro deveria ser interrogado. Solicitou a Nihil a presença de Joseph, o grande médico geneticista, que juntamente com médicos dos campos das SS, deveria "entrevistar" o prisioneiro e não deixar o mesmo passar para a Ilha dos Bem-Aventurados. Joseph, o médico, embarcou numa nave da I.A.F. disponível e deverá chegar ainda hoje a capital.



[1] Nota de Post Scriptum: mais a frente Siron-Talamev será chamado Samech-Talamev ou Samech Talamev. A grafia se alterou várias vezes devido ao desconhecimento dos árias acerca desse novo povo, de sua cultura e de seu idioma (portanto, não se trata cá de erro de grafia ou equívoco) Optamos por manter os nomes iniciais no original conforme escrito pelo V.M. Astaroth.


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Possível Capítulo III do Segundo Volume de Império da Compilação Remasterizada

A Vida na Cidade Ária, os Fluxos e as Intensidades

Cena 1: A vida retornava à normalidade no quinto mês do ano de 8582 da ascensão dos árias ao poder. Há aproximadamente um mês a RS 924 despencava dos céus quando estacionada nos céus da República levando a definitiva morte número extremamente elevado de cidadãos republicanos e arianos. Ontem, Astaroth contemplava os céus quando presenciou a entrada da portentosa astronave na área de defesa 666 do quadrante 777 do espaço aéreo ariano. Uma alegria infantil encheu o espírito do Rei que se apressou a pegar o melhor ângulo de uma das mais raras aterrissagens em território ariano que se viu, pois dificilmente as espaçonaves aterrissam e isto é devido ao fato de ainda não termos conseguido aprimorar as tecnologias de empuxo. Isto posto, a decolagem de uma nave já em terra, devido, também, ao seu enorme peso, implica em gasto exorbitante de energia.

Cena 2: Astaroth se dirige a plataforma de pouso a passos lentos, pois que já destituídos de toda metafísica. Observa o céu, o Sol Eterno de Rá a singrar pela eternidade, o Templo de Ísis ao longe, uma estátua em honra a Amon e uma escola de mistérios dedicada aos mistérios Persas logo mais. Ficava feliz pelo fato de a capital do Império possuir tantas opções, ao modo Romano, de cultos e nenhum deles ser verdadeiro per se, nenhum deles falso, nenhum deles pretendente a ser-no-mundo, a ser-ái, a ser-situado. Passa por um Templo em honra a Bastet, o templo onde Ashter Solis, Deusa Verdadeira dos Arianos, era cultuada com todas as forças por seu povo. Afirmava-se ali a pura Vontade de Potência de uma Deusa filha direta de Rá, ariana-arianizada. Rá conferiu a Ashter a independência plena de sua origem mais mortal.

O Governo Ashter Solis

Cena 3: Ashter, enfim, governava. Aprendera a fazê-lo. Suas decisões, ponderadas, eram aceitas e a vida seguia leve na Capela Negra. Os cidadãos da capital estavam plenamente satisfeitos e se ocupavam do desenvolvimento da matemática da oitava dimensão, ou matemática atmânica (de Atman, uma das pessoas da trindade de um culto permitido nos limites da cidade). Nesse sentido, os árias não eram pragmáticos, pois, a priori, não se sabe para que poderia servir tamanho engenho metafísico. A matemática da quinta dimensão, porém, é, exatamente, o que coloca computadores para funcionar e naves para voar. Ashter tomou consciência plena da imortalidade vendo a carência de liberdade que isso é. Liberdade é palavra que não se coaduna com governo, menos ainda com Estado - o alter-ego do governo. De toda forma, até mesmo Kamenev e outros, da linha dura, estão satisfeitos com o governo Ashter e até se contentam de haver, na atualidade, apenas uma rainha para o povo. No lado semita-judeu, Ashter é festejada dia e noite e o povo vê nela a garantia de permanência e de união com a máquina de guerra ariana. Essa garantia se reflete no outro lado do multiverso igualmente.

Kamenev, as Duras Constatações, o Rei

Cena 4: Como disse Kamenev durante um passeio do Rei ao lado árabe, com a finalidade de ir conversar com uns cientistas cristãos e ver se conseguia mover os mesmos (indolentes e incompreensivos com a boa vontade kantiana do Império) para uma nova parte da cidade a qual daria o nome de “lado cristão”, “o Império está muito longe de dar a quem quer que seja o direito de escolher”. Astaroth concorda plenamente satisfeito, pois se foi assim para ele, porque não o seria para os outros; de toda forma, os tempos, após a ascensão de Astaroth ao poder, são visivelmente diferentes. Com a ascensão, Astaroth torna-se Rei do Universo e este se bi-parte gerando duas potências atômicas com tanto poder de destruição nas mãos que poderíamos hoje, segundo cálculos de cientistas arianos, oriundos de Peenemunde, afirmar, plenamente, que ao acionar a máquina de Solução Final de forma plena, destruiremos o universo por dezesseis vezes - como se uma única já não fosse o bastante. A vitória absoluta dos árias por sobre o universo e sua (nada nova) “política de tolerância” se deve apenas à obediência pura e irrestrita dos entes presentificados naquela imanência. Astaroth, então, era, de todos, o mais distante de qualquer possível liberdade.

Astaroth Observa Invisível na Plataforma, Astaroth e Ashter Solis Conversam, Ashter Adoece no Outro Lado do Multiverso

Cena 5: Em meio às lembranças aproxima-se Astaroth da zona militarizada e de alta segurança, onde reside uma base da Luftwaffe Imperial. Guardas saúdam o Rei com potentes Sieg Heil ao qual são respondidos pelo Rei-Sol dos árias. Astaroth adentra a enorme base, a qual, antes, nunca teve a curiosidade de prestar atenção.

O Rei chega a pista um tanto maravilhado com os prodígios da ciência ariana. Técnicos corriam por toda a parte. Jipes flutuantes com equipamentos. Várias pistas de abastecimento se ligavam a nave. Os pilotos, tripulação, desciam trazendo suas mochilas e o comandante da I.A.F. Klassmann descia por último acompanhado por alguns republicanos que trouxera consigo e por uma comitiva ariana que provinha da Embaixada.

Cena 6: Astaroth não quis ser visto por aqueles cidadãos. Usando seus dotes de magista passava imperceptível pelas gentes que iam de conversa leve. Resolveu-se por retornar ao Palácio. E nesse ímpeto, na marcha lenta de sempre, o Rei resolve andar por mais ao que encontra Ashter que novamente tornara a vida. As Waffen SS patrulhavam firmemente toda a área de defesa e a hipótese de um atentado contra os Reis do Império era algo que beirava a nulidade. A recuperação das pequenas liberdades deu a Ashter novo alento, nova vida, nova vontade de prosseguir. O Império voltava a ser efetivamente governado e obras revigorantes eram vistas na capital. O novo setor de embaixadas e representações diplomáticas, uma área que Astaroth declarou “área neutra” estava pronto e todos, menos os republicanos, mudaram-se para lá. Um escudo anti-V4 fora instalado no setor de embaixadas. Ilientsin garantia que o setor de embaixadas era plenamente defensável. Astaroth aproxima-se e passa a acompanhar Ashter em seu passeio.

Ashter Solis: A que devo a honra do Senhor Meu Marido vir a me acompanhar? Pensei que estava ocupado com nossos novos planos de geração de altos pacotes de energia a partir da nona infradimensão.

Astaroth: Nosso Ministro Extraordinário da Energia, V.M. Ilientsin, pega no final da tarde de amanhã o transporte que o levará até nossa Embaixada na nona. De lá ele coordenará os trabalhos. A única questão a qual me ative é a de que essa geração nova deva ser suficiente para manter o parque industrial-militar ariano funcionando com plena potência e força.

Ashter Solis: Senhor, não seria melhor investirmos em naves com suporte pleno à vida na base do carbono? Não é pelos humanóides que peço isso, mas por mim, pelo Senhor, por outros que, como nós, ainda habitam o outro lado do multiverso. Estou adoecendo, Meu Senhor, posso morrer naquele outro mundo. Uma nave com suporte pleno à vida na base do carbono poderia trazer o corpo de Rachel Tamaranni Hiroshi para ser tratado por nossa medicina em vez da dos açougueiros humanóides.

Astaroth não estava preparado para a notícia. Ashter era a luz de Rá para a humanidade decaída do absoluto, a redenção das redenções, àquela que esmagaria a infâmia salvacionista cristã. Como nossa medicina ainda nada fez? Era certo que se operada pelos açougueiros terráqueos, o macrosoma de Ashter, que não era produto exato das genéticas predecessoras, porém dos experimentos arianos com a paragenética, iria a óbito irrecuperável até mesmo pela potente medicina ariana.

Cena 7: Ao entrar no palácio de governo, Astaroth manda preparar a AE-325, com suporte a vida na base do carbono, para ir ao planeta dos humanóides levando a nossa tecnologia médica. Stevenson e Johanson teriam horas para viajar dos USA para Tókio com a finalidade de recepcionar a Sannyassin e os médicos do Império. Se necessário fosse o corpo seria reconstituído na AE-325 onde cirurgias, bisturis, anestesia e outras coisas que causam verdadeiro espanto por entre os arianos já não existem há séculos.

A Aeterna Parte

Cena 8: A Aeterna série 325 parte no final da noite e acelera a dobra quatro até chegar na intercessão com a dimensão cinza, onde fez o último contato com a sala de governo da Capela Negra. A Aeterna leva Zandor, o medico do Rei, Joseph (que tinha ficado como hóspede no “lado cristão”[1], depois de ter servido ao ABWHER na caçada aos insurgentes – Joseph é grande geneticista, e, por certo, será essencial se o código genético com o qual o corpo de Ashter bebê foi programado tiver que ser reimplantado, pois, o projeto original prevê um corpo que não adoeça como o dos mortais e cujo desligamento seja a partir da Capela Negra), médicos diversos das Waffen SS e uns outros recém-desencarnados de um hospital de Jerusalém onde a especialidade era genética e que facilmente se adaptaram à tecnologia ariana.

A AE-325 se Materializa na Galáxia Seifert

Cena 9: Em apenas quatro horas, a AE-325, saia no outro lado do multiverso na Galáxia Seifert, anos e anos luz distante da Via Láctea. V.M. Sannyassin não via com bons olhos acelerar o enorme monstro de vulcanite à velocidade da luz e dessa forma transpor rapidamente a distância. Sannyassin aproveita para contactar com a sala de governo e informar que tudo corria, por enquanto, bem.

Carcass, o imediato da Loja Negra, recrutado por Ashter Solis, submergiu o engenho técnico-aeronáutico no sub-espaço onde acelerado a dezesseis vezes o número de Astaroth saia como que por encanto na coordenada galáctica precisa. Diante de si, Sannyassin via uma estrela de quinta grandeza com boa parte de seu combustível a queimar. Um dia, um dia muito distante, quando nem ele, nem Astaroth, nem Ashter lá estariam, o sol dos humanóides apagar-se-ia e nisso tais seres bastante estranhos já estariam extintos há bilhões de anos. Porém, o que importava agora era salvar Rachel Tamaranni Hiroshi e para isso Sannyassin vinha do futuro, do século XXIII (ou XVI) A.D., com esse único objetivo.

A Chegada ao Mundo de Ashter Bebê

Cena 10: Era necessário evitar que estações de rádio que varrem o espaço próximo avistassem a Aeterna. Um sistema de invisibilidade no hiperespaço foi a solução encontrada para que o monstro de vulcanite não fosse detectado por sistemas como o HAARP. Utiliza-se, para essa finalidade, um tipo de freqüência hiperespacial não-detectável pelos terráqueos, para comunicação com a Capela Negra.

Tem Início a Missão

Cena 11: Parte, antes da imersão, um pequeno cargueiro armado com sistemas de mísseis positrônicos e fotônicos de alta precisão e de outras armas mais pontuais[2]. A aterrissagem seria numa praia rochosa nos arredores e o cargueiro, apesar de bojudo, não deve ser, a priori, detectável pelos radares japoneses (leia-se americanos). O porta-aviões Arizona era visto numa baía próxima e suas dimensões colossais, para os terráqueos-americanos, nada significavam para os árias cuja AE-325 era algo em torno de cinqüenta vezes maior em comprimento e vinte em extensão. A propulsão atômica do Arizona poderia impulsionar o monstro de ferro por até cinqüenta anos ininterruptos, a AE-325 pode se manter em vôo até muito tempo após o fim, a derrocada, da raça ária daqui a mil e quinhentos anos, aproximadamente.

A Nave Cargueiro Aterrissa

Cena 12: Através de recursos holográficos se fez parecer aos humanos japoneses que a nave cargueiro era, de fato, um helicóptero de passageiros e seu pouso, no alto de um edifício comercial, onde há uma empresa de petróleo brasileira, não foi notado. Stevenson e Johanson usaram seus dotes mágicos, aprendidos durante anos nas Escolas de Mistérios, para maquilar o que realmente acontecia. Tudo tinha que ser feito com certa pressa. Os corpos de carbono dos médicos se desintegrariam em menos de uma hora e muitos não eram magistas (a maioria).

O Kernell de Matrix

Cena 13: Não foi difícil entrar no kernell do sistema Matrix e desabilitar o operacional temporal-cronológico. Ashter Solis o conseguira ao mesmo tempo em que Sannyassin partia para o outro lado do multiverso. Isto posto, a visita dos “seres do outro mundo” a família Hiroshi passaria como sonho, tremendamente esquizofrenizante.

O Carcinoma, a Neoplasia, a Metástase

Cena 14: O problema, porém, estava além dos aparelhos levados. Uma troca atômico-quântica era necessária a fim de se recompor a matéria. O diagnóstico de Zandor foi preciso e Joseph apenas balançou a cabeça. Os pais de Ashter foram desmaiados e monitorados para que permanecessem como foles na base do carbono. A neoplasia tomava lépida o plasma da pequena Ashter, o tecido hemático se decompunha. Análises por imagens, criadas pela reconstrução computadorizada das seções por feixe de pósitrons, mostram que o corpo carbonado resistiria devido a suas altas reservas, porém Komaren Semiovith, médico da época do Czar Romanov, afirmara que isso se daria “às custas de muita dor para a menina Ashter; o que acabaria por levar a criança ao óbito prematuro”. Optou-se por uma transposição temporo-espacial onde o ambiente da AE-325, em órbita, seria recriado naquele local e, após isso, o eixo temporal cronológico dos degenerados humanóides seria realocado e os imbecis não veriam a intervenção feita em seu caro e mesquinho mundo. Restavam, agora, aproximadamente, trinta minutos. Zandor dá inicio à transposição. Sannyassin assiste ao espetáculo da ciência médica dos árias. Vinte minutos restam e, então, plenamente revitalizada a menina abre os olhos e reconhece os seres que lá estão chamando-os pelo nome. Zandor e Joseph reabilitam os assustados Hiroshi, pai e mãe, e sem lhes dizer palavra se retiram. A aparelhagem médica de última geração viraria pó em menos de cinco minutos. Stevenson e Johanson despedem-se de seus pares em uma escada do edifício de apartamentos e tratam de sumir com a gravação do circuito interno de TV (por via das dúvidas).

Essa foi a maior das aventuras de nossos amigos ao planeta Terra de que tomei conhecimento. O retorno a quinta infradimensão se realizou com sucesso e a tripulação foi aclamada por onde passou, após o desembarque.

Nota: este escrito se tornou possível, por somente, através da grande Potência aurida em encontro cronologicamente próximo onde pude estar com grandes Confrades que me reabilitaram o carcomido espírito. Meu adendo ao livro Império por V.M. Astaroth é uma homenagem a vida que pulsa através da beleza do momento, sendo imagem estéctica de Vontade e de Força. A Boa Amada, também, dedico esta parte onde se celebra a luta do Império pela vida.



[1] O “lado cristão” está sendo construído ao norte do setor de embaixadas, porém alguns cristãos ciosos de sua crença; e por não se sentirem confortáveis no lado ariano, onde não tem vez, (e a ninguém conseguem converter), tornando-se fonte permanente de riso de filósofos, matemáticos e religiosos egípcios, gregos e persas, que quando obtém a informação que os salvíficos cristãos acreditam num deus que é três ao mesmo tempo não conseguem mais parar de rir e isso os irrita (aos cristãos); foram parar no lado cristão da cidade, onde já habitam.

[2] Que retorna a AE-325 logo após parte da tripulação desembarcar. Tanto os corpos materiais, na base do carbono, quando os equipamentos se desintegrariam em menos de uma hora e o kernell de Matrix seria reajustado para que nada restasse da atividade dos arianos na Terra. Isto posto, somente a anima de nossos amigos é que retorna a espaçonave.


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Possível Capítulo IV do Segundo Volume de Império da Compilação Remasterizada

Astaroth e Ashter, Pacificação da Nona, A Crise de Energia, Gobalievith, A Terceira Viagem a Samech Talamev, O Problema Cristão

Cena 1: Astaroth e Ashter caminham juntos ao redor do palácio do governo. Enfim, tudo parecia correr bem. Astaroth fez pronunciamento ao povo da nona, assinou decisões que levam, enfim, o conforto tecnológico pleno tanto as sétima e oitava infradimensões. Na nona a extração de Manganério segue a todo vapor e, novamente, os árias se salvam de possível pane no sistema de energia que exige, com a construção permanente de novas máquinas, computadores e engenhos, pacotes cada vez mais elevados de energia. Ilientsin manda que se façam relatórios cada vez mais otimistas e os envia para a sede do Império. Ashter os lê a todos. Porém, a maior atração da Capela Negra passa longe dos tediosos relatórios de V.M. Ilientsin. Hoje, Vladvostok, Kamenev, Ashter Solis e alguns outros estão a ler, diariamente, o diário de V.M. Gobalievith, embaixador nomeado por Astaroth (leia-se Ilientsin) para a Embaixada Ariana na República. Gobalievith substituiu a V.M. Wotan Deyak Wisser que não agüentava mais o espetáculo quase diário de cruzes a que era obrigado a assistir, pois a Embaixada Ariana se localiza em frente a Basílica Republicana e o cruel espetáculo não agradava nem ao embaixador, nem a ministros e nem a pequena corte do Embaixador. Astaroth analisou a situação. A República, embora tenha constituição assemelhada a de Estados modernos, e se proclame laica, é, na verdade, um Estado Cristão-Romano. O povo, abertamente, abraça a religião do Deus Único. Obviamente, os arianos se sentem extremamente desconfortáveis ao ver a fé cristã ser professada com liberdade em um Estado. Todas as outras religiões, contanto que não sejam monoteístas, são permitidas. Isto posto, até mesmo os judeus, amigados por necessidade aos arianos, tem que fazer seus cultos no setor onde vivem e não lhes é permitido cultuar a seu Deus no lado ariano da cidade, onde Rá, Amon, Bastet, Ashter Solis, Seth, os Cultos Persas, os Mitraícos e outros de grande beleza e potência são os permitidos.

V.M. Gobalievith assumiu a Embaixada há mais ou menos um mês, no quinto deste ano de 8582 da ascensão dos árias ao poder, Astaroth achou por bem que fosse plenamente assessorado pelos israelitas. Moshe Dayan foi encarregado de montar o “Estado Maior Ariano” residente na República Celeste. Ministros israelitas foram, então, nomeados e junto com o Embaixador embarcados na RS 924 que deveria, então, retornar, junto com a armada da I.A.F aos céus da República. Astaroth assinara tratado com a República de defesa mútua e cooperação no sentido de que a I.A.F. e a I.D.F estariam cedidas por tempo indeterminado aos Republicanos e que participariam do esquema táctico de defesa por terra e ar. O comando, porém, da I.A.F e da I.D.F ficava baseado na Capela Negra e nas mãos de Moshe Dayan e Ariel. Para Astaroth, o arranjo dava no mesmo para Nihil.

O curioso V.M. Gobalievith assim que assumiu a Embaixada resolveu se apresentar ao Dictator. Consta de seu relatório, pormenorizado, extractos das conversas que teve com o jardineiro, o filósofo Ludwig Wittgenstein. Conversas com Chaos, Annia e outros foram relatadas em pormenor. Conhecera a Gracco e a outros, como também ao Prefeito do Pretório, que é quem efetivamente governa (seria o nosso Ilientsin na República). Até o dia de hoje, em repetidas visitas a Basílica Republicana, sede do governo da República, Gobalievith nunca conhecera o Dictator que, segundo consta, está sempre com V.M.M. e de lá, de um outro mundo, busca gerir um outro muito mais complicado ainda. Gobalievith também resolveu conhecer as pessoas da cidade e, pelo visto, gostou dos filósofos cristãos. Acaloradas conversas acerca do Dogma da Trindade foram travadas com locais estudantes de filosofia e teologia. Gobalievith parecia se sentir em casa e cada vez escrevia mais acerca da República. Nada escapou a seu olhar. O Reitor da Universidade Livre da República, Alessandro Volta, convidou Gobalievith para que esse ministrasse um curso de Direito Romano e outro de Teologia (obviamente, a teologia de Gobalievith dista bastante da dos monoteístas).

Gobalievith também visitou o senado. Lá viu um senador vociferar contra o Dictator. Segundo consta de seu escrito, nosso embaixador esperava apenas o momento do senador descer da tribuna para ser detido pela Polícia do Estado. Nada aconteceu. Nosso representante, então, se acercou do senador e este resolveu, inclusive, fazer críticas ao Império. Gobalievith, educadamente o advertiu, que se o que vira acontecesse no Império, que ele, senador, não terminaria a primeira frase. No Império a crítica é algo que tem que ser muito bem apresentada (sob a aparência do elogio ou da sugestão). O senador desanda a falar mal do Império e essa parte diverte Ashter profundamente. Kamenev manda levantar a ficha do senador e Wotan, já reintegrado a corte de embaixadores da Capela Negra, pensa em fazer édito contra a entrada do senador em território ariano. Obviamente, que Wotan foi “voto vencido” pelo Rei, que também se divertia com o senador e sabia que ninguém critica o Império estando em terras do Império. Liberdade, no Império, é algo em permanente falta; porém, as pessoas parecem não desejar outro regime de governo.

Cena 2: Há dois dias Sannyassin, Sayanghev e Astor partiram rumo a Samech Talamev (chamado Tavek pelos árias). Novamente, os árias levam aparelhos médicos e tecnologia genética ao povo de Órion. A permanência dos árias em Samech Talamev é apenas um pouco maior que nas viagens a Terra. Ficam no máximo alguns dias e partem de volta. Para os árias Samech Talamev é um mundo de matéria e manter a mesma agregada fora da faixa de freqüência a que os árias se acostumaram é penoso para os sistemas que tem que plasmar a mesma para que o povo de Órion possa enxergar os árias. A descoberta de grande reserva de Manganério no planeta fez com que Ashter propusesse uma expedição cientifica a corte com o objetivo de se trasladar tais reservas para a capital e que se mantivesse os reatores nucleares operando, a pelo menos, cem porcento da capacidade de geração de pacotes cada vez mais elevados de energia. Entretanto, estudos efetuados por Werner Von Brawn, Max Planck e outros concluíram que o Manganério de Tavek não poderia ser utilizado, sem grandes perdas energéticas, nos reatores arianos. Os motores magnéticos de grandes dimensões continuam a ser desenvolvidos e naves já operam com eles. Porém, tais naves não podem ser aceleradas a velocidade da luz. Pequenos reatores já geram energia suficiente para os computadores e aparelhos diversos dos cidadãos da capital ariana. A crise, mesmo que não resolvida, vai sendo contornada e a cidade, o Império, as possessões e anexos vão vivendo com relativa calma.

Cena 3: Ashter e Astaroth deixam o perímetro do palácio de governo.

Astaroth: Não consigo demover os malditos cristãos a deixar a zona árabe e ocupar, de vez, o lado cristão que construímos para eles. Os imperadores romanos tinham razão, pois essa gente se prende ao passado de forma terrível.

Ashter Solis: Senhor, setenta e cinco por cento dos cristãos já ocupam o lado cristão, ao norte do setor de embaixadas estrangeiras. Os que estão entre os árabes é porque gostam de estar. Os árabes são tolerantes para com o que chamam de povos do livro. Contanto que não tentem convencer a eles que estão certos, os árabes os deixam viver em paz. Semana passada um emissário árabe veio até nós. Integrei ele aos esforços de construirmos o sistema que rodará os primeiros programas geradores da base da matemática da oitava dimensão. Chamei uns matemáticos da Universidade Livre da República também. É possível que a linguagem matemática esteja acabada até o fim de 8582 e que o primeiro algoritmo esteja pronto pouco depois da entrada em 8583.

Astaroth: Relatórios da inteligência dizem que o povo é plenamente fiel a monarquia absoluta. O que sente a esse respeito?

Ashter Solis: Meu Senhor, o povo da cidade ária é realmente fiel e os israelitas não desejam ver outra forma de governo pois se encontram protegidos por nós. Aqui na quinta infradimensão governamos algo em torno de dez por cento do território e pensamos governar o resto. Ainda existem recantos do Reino onde a presença de Chavajoth é real. Senhor, a cidade ariana é privilégio de poucos e a maior parte do povo resta na ignorância do que se sucede. Na nona infradimensão, que se tornou uma colcha de retalhos com três governos diferentes a administrar extensões de terra descontínuas a situação só é melhor na parte governada por nós. Mas, fazemos isso apenas para evitar insurreição. Mesmo assim, os problemas se avolumam por lá. O que dizer da oitava e da sétima infradimensões? O que temos feito pelo povo de lá? Senhor, ainda olhamos para nós e muitos sequer conhecem os prodígios de que nossa ciência é capaz e nem podem entender a mesma! Precisamos, neste lado do multiverso, começar a apresentar a tecnologia avançada às pessoas, para que quando cheguem ao outro lado, em outras vidas, possam entender melhor o que se sucede.

Astaroth: Seu governo, Ashter, é justo. Você, realmente, é a luz de Rá para a humanidade e para o povo. Devo despreocupar-me de tudo.

Ashter Solis: Está errado. Aprendi realmente a governar. Sou deusa somente para os habitantes daqui e para parte dos da nona. A figura do Rei Sol é mais que importante. Aprendi que o governo se faz de imagens. Sua aparição recente ao povo da nona pacificou os ânimos, pois o povo viu a figura divina. Somente o Rei unifica o Estado, pois que o Estado depende do Rei; porém, o Rei não depende do Estado quando o mesmo é divino. No fim, é Rá quem sustenta o Senhor Meu Marido onde está.

Astaroth: Espero que a corte, o povo da cidade, os outros governantes e demais outros dos quais o Estado depende pensem como você. Se isso não se der dessa forma, eu e você seremos atirados pela janela do palácio.

Ashter Solis: Meu Marido, observei que a corte precisa tanto de nós na razão inversa de que precisamos dela. O nosso fim traz o colapso do sistema de governo, pois que se tornará insustentável, devido ao fato de que somos os últimos de sangue azul na linhagem. Qual embaixador será tão respeitado como nós? Como manterá a mão de ferro do Estado? O destino, Senhor, será a queda dentro de regimes democráticos e os árias não respeitam a democracia. Vamos chegar ao fim do governo. Restam apenas 1.418 anos e em pelo menos 995 deles seremos os soberanos absolutos.

O Glorioso Exército de Zein Chega a Tavek, A AE-325 é Atacada

Cena 4: Sannyassin fazia anotações em seu computador pessoal, quando o Imediato o alertou:

Imediato Carcass: Excelência, nave se deslocando a ponto dez, velocidade de cruzeiro hiperespacial, em nossa direção, Senhor.

V.M. Sannyassin: Transmita em todas as freqüências e idiomas conhecidos que somos parte da frota do Império e que estamos em missão de paz. Todas as astronaves devem levantar escudos defletores. Sala de máquinas?

Imediato Thorken: Sala de máquinas, Senhor, às ordens!

V.M. Sannyassin: Sala de máquinas, numa dimensão material a quantos porcento podemos levantar escudos defletores?

Imediato Thorken: Excelência, numa dimensão como esta que é semimaterial, e que já tangencia para o etéreo, podemos usar até vinte e cinco porcento dos escudos. Além disso causaremos perturbação no sistema no qual a galáxia está estacionada, Senhor, e não temos conhecimento pleno, nem cartográfico e nem de qualquer outra ordem do que poderia acontecer a nós e ao sistema, visto que nos plasmamos nele.

V.M. Sannyassin: Obrigado, Imediato. Levantar escudos defletores em dez porcento. Preparar armas positrônicas.

Admiral Vernev: Excelência, permissão para falar.

V.M. Sannyassin: Permissão concedida.

Admiral Vernev: Senhor, não podemos usar nosso armamento aqui. Isso se dá pois um único disparo de uma de nossas armas e levamos o universo pelos ares, pois vamos formar um buraco negro de dimensões colossais para esse lado do multiverso. Sugiro que usemos as V4, Senhor.

V.M. Sannyassin: V4 em posição de lançamento. Manter a nave inimiga enquadrada.

Imediato Carcass: V.M. Sannyassin, a nave não respondeu em nenhuma das freqüências e em nenhum dos idiomas conhecidos. Está mantendo curso de colisão. Se continuar a manter esse curso, estimo a colisão para daqui a quarenta minutos, Senhor.

Sayanghev e Astor aparecem na gigantesca tela da AE-325.

V.M. Sayanghev: Venerável, a nave está em rota de colisão conosco. Aqui neste lado do multiverso todas as nossas ações são muito demoradas. Não sabemos com quem estamos lidando afinal e se forem aqueles seres da linguagem não-articulada penso que não vamos gostar muito de comprar uma guerra com eles em tão cruel desvantagem. Sugiro que mudemos o curso em quarenta e cinco graus a estibordo e, depois, sigamos em linha uniforme rumo ao objetivo. É somente uma sugestão, Mestre.

V.M. Astor: Senhor, deste lado do multiverso somos vulneráveis, de certa forma. Nosso poder de destruição leva o inimigo pelos ares e a nós também. Não penso que nós devamos ir pelos ares com nossa tripulação e sem levar nossa missão diplomática a cabo, Excelência. Penso, então, da mesma forma que V.M. Sayanghev. Vamos derivar quarenta e cinco graus. Temos agora trinta e oito minutos terrestres para isso e sigamos nosso curso como se a nada tivéssemos avistado.

V.M. Sannyassin: Toda a esquadra: derivar quarenta e cinco graus a estibordo.

Imediato Carcass: A nave efetuou um disparo, Senhor! Vamos interceptar! Lançar V4 de interceptação! Aumentar escudos defletores em vinte por cento!

V.M. Sannyassin: Bombordo, cinco graus! Corrigir nivelamento! Manter prontidão de armas! Sala de máquinas?

Imediato Thorken: Excelência, a reversão dos motores foi iniciada para que pudéssemos derivar a estibordo. A correção de nível levará dois minutos. O aumento dos escudos defletores nesta dimensão eleva o gasto de energia dos reatores para quase sessenta por cento, Senhor.

O impacto é sentido na AE-325.

Imediato Afanasiev: Impacto absorvido, Senhor. Análises demonstram que a nave opera com mísseis espaciais termonucleares a base de plutônio que causam pequeno incêndio na colisão e o mesmo se extingue quando todo oxigênio é consumido na nave inimiga. A tecnologia de fabricação é do final do século XXI. O Exame de termoluminiscência aproximado indica uma data próxima ao ano 2061 A.D. e a nave opera com combustível nuclear a base igualmente de plutônio. Há isolamento a base de concreto e chumbo e a análise radiométrica indica que há vida a base de carbono, do tipo da terráquea. Estimo, Excelência, que um único disparo de V4 leve o monstro de aço, chumbo e concreto pelos ares. Fomos atacados e pelas Leis do Império, que são leis universais, temos o direito de revidar com força máxima. Os tais mísseis no ano em que foram desenvolvidos, há cinco séculos atrás, eram a mais letal arma conhecida pelos humanos em suas incursões espaciais. Os humanos começaram a explorar o espaço quando conseguiram exaurir todos os recursos minerais, vegetais e hídricos de seu planeta de origem. O planeta esquentou a tal ponto que tornou inviável a vida na base do carbono. Somente os miseráveis restaram, algo em torno de dez bilhões de indivíduos (de uma população estimada em doze bilhões em 2061 A.D. – mesmo com uma política de extermínio eficaz do que eles consideravam “diferente” do padrão de raça standardizado), e foram exterminados pela crueza das temperaturas e falta de água. Primeiro os humanos colonizaram a Lua, depois Marte e após chegaram a uma das luas de Júpiter que tem um clima mais assemelhado com o da Terra. Enfim, os humanos partiram para fora da Via Láctea e compraram guerra com outros povos. Boa parte dos humanos foi então dizimada e parte de sua história foi apagada dos registros cósmicos.

Um cientista, a bordo, começa a ficar confuso. Seu nome, Keneth Maxwell.

Keneth Maxwell: Imediato, por gentileza, qual é o ano em que os terráqueos se encontram agora?

Imediato Afanasiev: Estão em 2008 em relação a nós arianos, na quinta infradimensão. Porém, cá estão em 2321 A.D. e, portanto, no século XIV. A cronologia adotada por mim é a que estabelecemos de que estamos no século XVI dentro do calendário do povo de Órion, que se assemelha aos terráqueos do final do século XXI, e, portanto, neste lado do multiverso não estamos no inicio do século XXI, mas no inicio do século XIV.

Cena 5: Naquele momento as naves arianas estavam paradas no espaço. Restava pouco mais de vinte minutos para a colisão. Sannyassin ordena a destruição da espaçonave terráquea. A mesma virou poeira estelar. Na chegada a Samech Talamev, Sannyassin descobriu que o Império, na verdade, destruiu uma antiga nave que tinha sido desviada da frota de Samech por revoltosos que vieram “não se sabe de onde” e que se intitulavam como pertencentes ao “glorioso exército de Zein”. Sannyassin faz contato com a Capela Negra e interrompe o passeio de Ashter e Astaroth que são chamados às ordens. Kamenev sugere o uso da Solução Final esquecendo-se que a Solução Final acabaria não só com o exército glorioso de Zein, mas com todo o universo conhecido e ninguém estava interessado num novo big bang. Era tudo o que faltava ao casal Astaroth-Ashter, governantes por Direito Divino dos Reis. Médicos da República foram consultados e se descobriu que para se manter em Samech Talamev os revoltosos precisam se plasmar aquele mundo o que exige um gasto de energia muito grande para os corpos que se usam naquele lado do multiverso e que tal expediente era executado com falhas. Logo, o glorioso exército de Zein era menos problema lá do que no Império. Sannyassin não se convenceu com a resposta e já estudava uma forma de eliminar o que restava do “glorioso exército” em Tavek. Astaroth também tinha dúvidas. Afinal roubaram uma astronave, plasmaram corpos a base do carbono e tentaram enfrentar a AE-325. O Rei se convence que os revoltosos, de alguma forma, acessaram a tecnologia que permite a fabricação de corpos a base de carbono. Agora, o problema, realmente começa num mundo que não é material e que não é etéreo e onde os árias não conseguem se sustentar por muito tempo.

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Sannyassin Tomba, Samech Talamev é Salvo por Sayanghev

Cena 6: Sannyassin obtém autorização do governo local para empreender uma incursão em busca dos revoltosos após provar ao povo de Tavek que os insurgentes são inimigos do Império, e, portanto de todos os povos. A brilhante preleção de Sannyassin emocionou Kamenev e demais membros da linha dura. Enfim, Sannyassin parte por terra com um destacamento das Waffen SS e parte da Wehrmacht. O “glorioso exército de Zein” é encontrado e a guerra chega, enfim, a Samech Talamev. Sannyassin retorna para a cidade –sede do governo. Os revoltosos ameaçaram destruir o planeta com armas termonucleares caso Sannyassin viesse a insistir em enfrentar os insurgentes. Ao retornar a cidade, Sannyassin toma o transporte até a AE-325, mantida em órbita, e entra em contato com a Capela Negra novamente. Astaroth, que estava presente, manda embarcar numa astronave uma parte do Sonderkommando, divisões especiais de assalto, membros do ABWHER, cientistas de Peenenmunde e destacamentos de inteligência das Waffen SS, Luftwaffe e Wehrmacht. Armamentos especiais são enviados e instrumentos de detecção de entes vivos a base do carbono (equipamentos que medem e aferem entes cujas temperaturas estejam entre trinta e seis e quase trinta e sete graus, e, que se mantenham constantes por, pelo menos, dez minutos).

Cena 7: Duas noites após (o dia na capital ária tem 96 horas), a AE-648 estaciona na órbita de Samech Talamev. O que se pensava fácil não o foi. Os insurrectos estavam realmente convencidos de que deveriam levar Tavek pelos ares. A bordo da AE-648 estava Dietrich, o temido chefe das SS na capital ariana. Empregou-se a tática de “liquidação suave de gueto”, onde membros da Inteligência tentaram mapear as armas. Tudo foi em vão. Por fim, Sannyassin e o Sonderkommando são capturados numa emboscada. São imediatamente liquidados com armas de desintegração de consciência. O “glorioso exército de Zein” não viera para brincadeiras. Sayanghev assume o comando da Frota do Império e uma guerra de guerrilha se inicia. Mais dois dias e as armas termonucleares são entregues ao povo de Samech Talamev. O Império sentiu o duro golpe. O corpo de Sannyassin chegará a capital ariana em três dias. Ilientsin, por fim, em pronunciamento feito a partir da nona infradimensão aconselha Astaroth a não buscar mais nada fora do mundo ariano, pois que temos problemas demais. O Templo de Seth já prepara o funeral de um dos embaixadores mais valorosos que o Império já teve. Paymon é nomeado por Ashter Solis para o lugar de Sannyassin e Roneve, a primeira mulher a se tornar embaixatriz da Capela Negra, aguarda apenas a apresentação de Sayanghev, que abatido pela morte inglória do irmão, se recolherá a Grande Loja onde anuncia que pretende terminar os seus dias. Astaroth sente agudamente as baixas. Não se trata da perda de simples soldados. Se trata da perda de Sannyassin, o homem que governou a nona infradimensão, desde antes da ascensão de Zein ao governo, e, que foi incorporado por Nihil a corte dos árias depois da queda que levou Stálin ao poder na nona. Sannyassin defendeu o Império do ataque dos homens sem rosto e em várias outras guerras. Sua perda fere a imagem de indestrutibilidade do governo absoluto e divino. Não se tratam de homens, mas de deuses, que deixam a vida. Se tratam de seres praticamente imortais diante das demais criações do Absoluto. Porém, algo ainda de impacto estava para acontecer. O Ministro de Estado Longanev fechava um acordo com os povos das demais infradimensões, que estão fora dos tratados de defesa mútua e cooperação, onde se determinava que os árias tinham prioridade de uso do espaço aéreo em caso de guerra (a estratégia de Kamenev, nesse caso, é criar um bolsão de defesa não-ariano para o caso de possível guerra provinda do leste e dar tempo aos arianos de resposta, e, ainda de levar a guerra para fora do território). As outras dimensões viam nisso uma garantia: a garantia de apoio na maior máquina de guerra jamais construída em caso de uma guerra que os envolvesse.

O Glorioso Exército de Zein Seqüestra o Ministro Ariano Longanev

Cena 8: Longanev estava no palácio de governo do rei da quarta infradimensão distante o suficiente da capital ária na razão de que uma espaçonave movida a motores magnéticos e acelerada a setenta e cinco porcento da velocidade da luz leva uma hora, aproximadamente, para atingir o objetivo. Após conseguir a garantia do acordo o Ministro deixa o palácio. No carro magnético que o levava até a plataforma de embarque numa nave que o transportaria a espaçonave, Longanev sofrera um acidente (provocado pelos insurrectos). Longanev é, então, seqüestrado pelo glorioso exército de Zein. Astaroth ouviu a gravação da exigência dos seqüestradores. Kamenev ordenou o bombardeio da região onde estavam os rebeldes e Longanev iria ser também bombardeado por “colateridade”. Astaroth concorda. Tratava-se de uma questão de economia, já que não se poderia mover unidades de infantaria em território que não o ária sem um grande custo. A Luftwaffe bombardeia, então, o lugar onde Longanev estava preso. Antes, porém, outra divisão do Sonderkommando é enviada por Astaroth, sob segredo de Estado, para resgatar Longanev. O resgate de Longanev lembrou o de Mussolini por Oto Skorzenny. Tão logo Longanev fora posto em segurança a Luftwaffe arrasou todo um perímetro do tamanho da América Latina em três segundos com a Solução Final. Astaroth, de toda forma, mandou técnicos efetuarem a reconstrução do que fora destruído e pediu desculpas ao governo dos quartos colocando o empenho ária a disposição do rei quarto. A demonstração de plena força, de plena Vontade de Potência, mostra que o regime absoluto dos reis divinos não está enfraquecido. Imagens. Astaroth é assaltado por imagens nas quais o poder lhe é tirado das mãos. É necessário impedir que membros da corte se envolvam diretamente nas operações; mas, como?


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